terça-feira, 31 de maio de 2011

Administração municipal prejudica quem quer trabalhar



   Depois de complicar a vida dos trabalhadores ambulantes do centro da cidade e dos servidores municipais não dando o devido aumento de salários, a prefeitura agora ataca as periferias de forma mais direta.
Agentes da fiscalização, insatisfeitos com os salários e com a falta de atenção por parte da administração encontraram na “produtividade” uma forma para complementar seus rendimentos, dando multas e lacrando estabelecimentos comerciais.
No distrito de Sumaré, três estabelecimentos foram lacrados. ”Eles escolheram”, disse o comerciante. Agiram de forma seletiva, baseados na famigerada lei seca que proíbe o funcionamento de bares e lanchonetes num raio de 200 metros no entorno de escolas.
O problema é que quem fez essa lei estava pensando na sede do município e não nos distritos. Em localidades menores como Sumaré, Graciosa, Piracema, Dep. José Afonso e Mandiocaba, duzentos metros, onde a escola fica na praça da igreja, significa proibir a existência de bares e lanchonetes no centro do bairro que é muito pequeno.
O Paulinho da Lanchonete Ravena e o Júlio Bezerra da lanchonete Esquinão, ambos do Sumaré foram a Câmara pedir uma solução da parte dos vereadores para a questão. Auxiliados pelo Professor Ailson conseguiram uma verdadeira conferência na recepção da Câmara com a participação da maioria dos vereadores e a garantia de empenho dada pelo Presidente da Casa, o Vereador Nivaldo Mazzin.
Os comerciantes propõem a redução deste raio para 100 metros e que seja respeitado o direito adquirido dos estabelecimentos que funcionam desde antes da criação da lei seca.
Esta lei foi criada “para combater a violência”. Qual a finalidade dela em localidades onde o índice de criminalidade é praticamente zero?